Beach Soccer - Júnior Negão completa um ano à frente da Seleção Brasileira e enaltece trabalho
27.12.2013
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Treinador faz balanço positivo da temporada, fala de renovação e da necessidade de resultados. Brasil disputa Copa América no primeiro fim-de-semana de 2014, em Recife
Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2013 - O Brasil fechou 2013 comemorando. E Júnior Negão também. Após a conquista da Copa das Nações, no último domingo, dia 22, em Recife (PE), o ex-capitão ganhou alguns dias de descanso. Passou o Natal em família e, neste sábado, dia 28, estará em quadra preparando a Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, no primeiro fim-de-semana de 2014, em busca do decacampeonato invicto, nas areias da Praia de Boa Viagem, na capital pernambucana.
Negão está completando um ano no comando do Brasil. Dias depois do Natal de 2013, ele foi anunciado como treinador da seleção nacional e, após uma temporada, sete torneios e 28 partidas (sendo 24 vitórias e apenas quatro derrotas), faz um balanço positivo do trabalho.
"Tínhamos uma proposta, resgatar a identidade da Seleção Brasileira. E estamos conseguindo, retomando o caminho das vitórias, resultado de um trabalho que foi bem planejado e que exige muito treino, dedicação e comprometimento. Acho que o balanço é positivo, sim, estamos evoluindo. Todos estão caminhando juntos, jogadores e comissão técnica, com a mesma vontade e metas. Precisamos ter paciência, fazer o nosso melhor, conquistamos a confiança do nosso torcedor novamente e precisamos voltar ao nosso lugar, que é o alto do pódio. É o que todos querem", destacou o técnico.
Em um ano no comando, Negão convocou mais de 40 jogadores. O que parece ser quantidade, pode ser chamado de oportunidade. Buscando uma renovação, o treinador chamou jogadores que tiveram poucas chances ou que nunca haviam sido lembrados, e mesclou essas novidades com a base experiente que chegou em cinco finais (2011/2009/2008/2007/2006), conquistando o tetracampeonato invicto da Copa do Mundo FIFA (2009/2008/2007/2006). O objetivo é um só: retomar a hegemonia, que hoje está bem longe, em areias russas. O próximo Mundial será em 2015, em Porto (Portugal).
"Enquanto não formos campeões do mundo de novo, essa pressão vai existir. Precisamos lidar com isso, estamos aprendendo a encarar isso melhor, e estamos no caminho certo. Estivemos bem perto esse ano do título, perdemos um jogo atípico na semifinal contra a Espanha, perdemos o jogo mais fácil da competição, fizemos apenas um gol e chutamos seis bolas na trave. Mas faz parte do processo de amadurecimento. Levamos sete jogadores que nunca haviam jogado um Mundial, fizemos uma excelente campanha e, em 2014, vamos crescer muito, vamos chegar muito fortes na Copa de 2015", avaliou Negão.
Negão lembra que muitos duvidavam de sua capacidade e acreditavam que as amizades e o bairrismo fariam com que as convocações fossem de cartas marcadas.
"Quando assumi eu falei aqui não vai ter panela, vão jogar os melhores e todos vão ter oportunidade. Muitos achavam que eu ia colocar os meus amigos pra jogar. Continuo sendo amigo de todo mundo, existe um respeito muito grande por todos, e isso é fundamental. Achavam que a seleção ia ser só do Rio de Janeiro. Hoje temos metade dos jogadores do nordeste, atletas de dez, onze estados foram convocados, muitos jovens, isso é uma Seleção Brasileira de verdade. Ninguém joga aqui porque é meu amigo, vai jogar quem ganhar a vaga na bola, sempre vai ser assim."
A estreia em 2014 já está marcada: dia 3, contra El Salvador, abrindo a Copa América. Além dos salvadorenhos, o Brasil encara ainda Argentina e México.
"Vamos buscar mais esse título. Se fechamos 2013 com chave de ouro, vamos usar essa mesma chave de ouro para abrir esse novo ano", afirmou o técnico.
Júnior Negão se despediu da Seleção Brasileira em 28 de dezembro de 2008, no amistoso Encontro de Gerações, realizado em Vitória (ES). É o segundo maior artilheiro da História da Seleção Brasileira com 318, tendo disputado 318 partidas como atleta, além das 28 como técnico. Como jogador, conquistou, entre outros, 12 títulos mundiais (2008/2007/2006 na Copa do Mundo FIFA e 2004/2003/2002/2000/1999/1998/1997/1996/1995 no extinto Campeonato Mundial). Como treinador do Brasil, foi bicampeão da Copa das Nações (2013/2013), campeão da Copa América (2013), campeão da Copa Riviera Maya (2013), terceiro colocado na Copa do Mundo FIFA Taiti (2013) e quinto colocado na Copa Intercontinental Dubai (2013).
COPA AMÉRICA

Nove vezes Brasil. A Seleção Brasileira não sabe o que é derrota na história da Copa América. Soberana, a equipe brasileira vai lutar pelo decacampeonato da competição (venceu em 13/12/03/99/98/97/96/95/94), conquistando todas as edições de maneira invicta, tendo sido a última no início deste ano, em Santos (SP).
Participantes: Brasil, Argentina, México e El Salvador
Data: 3 a 5 de janeiro
Local: Praia de Boa Viagem (Recife-PE)
Entrada franca
A Copa América de Beach Soccer tem o patrocínio de Chevrolet, Dolly, Head & Shoulders, Nike, Kalunga, Caixa, Sedex, Rexona e Olla. Cidade-Sede - Prefeitura de Recife. Apoios - Health Planet e CBF (Brasil Beach Soccer). Parceiros de mídia - Rede Globo e Sportv. Realização: BSWW (Beach Soccer Worldwide) e Koch Tavares.
A Seleção Brasileira tem o patrocínio de Itaú, Gillette, Head & Shoulders, Chevrolet e Nike.

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