Roma (Itália), 13 de maio de 2015 - Após vencer de virada, nesta quarta-feira, o espanhol Roberto Bautista Agut, 19o. do mundo, por 1/6 6/1 6/4, o paulista Thomaz Bellucci (Correios/ CBT/ adidas/ Wilson/ Embratel/ IMX) desafia, nesta quinta-feira, o tenista número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, a partir das 14h30 (horário de Brasília), em partida válida pelas oitavas de final do ATP Masters 1000 de Roma.

O tenista número 1 do Brasil e 68o. do mundo terá a missão de tentar quebrar a série invicta de 18 partidas de Djokovic. Mas isso não intimida Bellucci: "Não penso nisso. Penso que será uma ótima oportunidade de enfrentar o número 1 do mundo na quadra central de um Masters 1000, o que é muito legal. Mas o mais importante amanhã (quinta) é eu estar concentrado na minha tática e firme para fazer um bom jogo, seguindo o mesmo padrão dos últimos jogos. A pressão e responsabilidade são dele, mas sei que se entrar firme terei minhas chances e quero estar preparado para quando elas aparecerem."

Além de buscar a vitória inédita contra Djokovic, Bellucci tentará sua sexta vitória contra um top 10. Já venceu Andy Murray e Tomas Berdych, em Madri (2011); Fernando Verdasco, em Acapulco (2011); David Ferrer, em Monte Carlo (2012) e Janko Tipsarevic, em Gstaad (2012).

O retrospecto é favorável a Djokovic. Foram dois confrontos. No primeiro deles, justamente em Roma em 2010, nas oitavas de final, e em 2011, nas semifinais de Madri.

Bellucci vem embalado, fazendo bons resultados na gira europeia. Em 13 jogos até agora, foram 10 vitórias.

Contra Agut, nesta quarta-feira, o brasileiro anotou sua quarta vitória em Roma, duas no qualifying e duas na chave principal. Bellucci saiu em desvantagem, perdeu o primeiro set, mas reagiu e virou a partida.

"Eu não tive um começo muito bom e ele se aproveitou disso. Ainda no final do primeiro set passei a jogar melhor, tomando mais a iniciativa dos pontos e consegui fazer o jogo virar a meu favor. Estou feliz com mais essa vitória, principalmente por conseguir reverter um começo lento para poder seguir vivo aqui em Roma."