São Paulo (SP) - Desta vez não deu para Thomaz Bellucci. Se na sexta-feira ele superou o argentino Leonardo Mayer na base da raça, neste sábado, na semifinal do Brasil Open, problemas físicos impediram que o número 1 do Brasil atuasse em seu melhor nível diante de um público de quase 10 mil pessoas, no Ginásio do Ibirapuera. Ele ainda lutou novamente em mais de 2h30, mas, sem forças a partir do segundo set, acabou derrotado pelo italiano Filippo Volandri por 5/7 6/0 6/2.

Bellucci já havia jogado outras 2h30 na sexta, encerrando seu duelo contra Mayer no início da madrugada do sábado. Na semi deste sábado, ele ainda reverteu uma quebra contra no primeiro set, chegou a pedir atendimento no final da parcial, mas fechou em 7/5. Foi então que o físico passou a pesar. No último set, reuniu o pouco de forças que tinha, jogou no limite durante quatro games, mas cedeu duas quebras seguidas no fim.

"Estava muito cansado, com dores pelo corpo todo, cãibras, e nem conseguia nem pensar direito", disse Bellucci, exausto. "Ontem o jogo foi muito pesado e não consegui me recuperar direito. Tentei não desistir, mas realmente não tinha mais condições de lutar."

Bellucci perde, assim, a chance de chegar pela segunda vez à final do Brasil Open - a outra foi em 2009, quando perdeu para Tommy Robredo. Já Volandri encerra longo jejum e vai à sua primeira final no circuito desde 2006. No domingo, ele buscará seu terceiro título da carreira contra o espanhol Nicolás Almagro, cabeça de chave número 1.

O espanhol, por sua vez, tentará se tornar o maior vencedor do Brasil Open, superando Gustavo Kuerten, que faturou o título em 2002 e 2004. No torneio, o 11º do ranking da ATP soma sete vitórias seguidas e 18 no total. Campeão em 2008 e 2011, ele se garantiu na decisão em São Paulo ao derrotar o compatriota Albert Ramos por 6/4 7/6 (7/4).

Foram dois sets equilibrados, em que Almagro levou vantagem muito ligeira. No segundo, o espanhol perdeu um game de saque pela primeira vez desde sua estreia no Ibirapuera. "Ramos é um grande jogador, que sabe se defender e, além do mais, tem um bom saque. Felizmente, meu saque também não tem estado nada mal", contou Almagro. "Sempre me senti muito querido jogando no Brasil, e cada vez mais o país se prova especial para mim", comemorou o espanhol.

A Espanha também confirma o gosto pelo torneio, garantindo um representante na final pela oitava vez seguida. Almagro pode dar o sexto título ao país.


Brasil Open de Tênis

Quando: de 11 a 19 de fevereiro

Onde: Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães (Rua Manoel da Nóbrega, nº1.361) - Paraíso

Jogos:

Dia 19 - final - a partir das 13h


O Brasil Open 2012 tem o patrocínio principal de Gillette, com co-patrocínio de Volkswagen, Ourocard Platinum American Express, Nextel, Corona, Asics, Correios, Petrobras e Governo Federal e apoios de Casillero del Diablo, Artefacto, by Kamy, Galeto´s, Jasmine, Renata Superiore, Federação Paulista de Tênis e Círculo Militar de São Paulo. Cidade-Sede - Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, Prefeitura de São Paulo, Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação Assistência Médica Oficial - Omint; Hotel Oficial - Tivoli São Paulo Mofarrej; e Bola Oficial - Babolat. A realização é da Associação dos Tenistas Profissionais e Confederação Brasileira de Tênis. A promotora é a Koch Tavares.

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