Itália vence o Brasil e é campeã do 1º Mundialito de Seleções de Futebol 7
14.08.2011
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Festa italiana
Diego Mendes
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Edmundo na final
Diego Mendes
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Ação Gillette na praia
Diego Mendes
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Foglia, Guido, Vanzela, Boleta e Manfran
Diego Mendes
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Foglia, artilheiro e melhor do Mundialito
Diego Mendes
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Brasil, vice-campeão
Diego Mendes
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Gol de Foglia
Diego Mendes
Resultado repete tragédia do Sarriá, na Copa de 82, em Barcelona. Uruguai vence o Peru e termina em 3º.
Rio de Janeiro (RJ) - Foi impossível não lembrar. A Itália dominou o jogo e, de virada, venceu o Brasil por 3 a 2, conquistando, neste domingo (14), na Arena Copacabana, o título do 1º Mundialito de Seleções de Futebol 7. O resultado repetiu o do confronto entre brasileiros e italianos na Copa da Espanha, em 82, quando a Seleção Canarinho foi eliminada pela Azzurra pelo mesmo placar. Na decisão do terceiro lugar, o Uruguai venceu o Peru por 8 a 5 e ficou com a terceira colocação. O torneio encerrou uma programação de 39 dias na Arena Copacabana, em comemoração aos 39 anos de atuação da Koch Tavares em vários eventos esportivos.
As duas equipes chegaram à decisão invictas. O Brasil, com o melhor ataque (44 gols), enfrentava a Itália, com a melhor defesa (10 gols sofridos). E esse foi o desenho do jogo. O primeiro tempo foi de pura emoção. Logo aos 18", Boleta mandou a primeira bola do Brasil no travessão. Mas a Itália mostrou que não ia se intimidar. Foglia, com perigo, ameaçou o gol brasileiro e, aos 516", Rodrigo obrigou Guilherme a difícil defesa. Gianni, de falta, também ameaçou até que, aos 818", Grana chutou forte do meio campo, a bola bateu na trave e entrou - Itália 1 a 0.
O Brasil saiu em busca do empate, mas esbarrou na trave. Thiago, de cabeça, aos 920", e Boleta, aos 1555", quase marcaram. Até o goleiro Guilherme arriscou o ataque na pressão brasileira. A Itália não ficou atrás e Belisário e Grana quase ampliaram o placar. Até que aos 2120", Cauê arriscou num chute colocado, de curva. Vanzela teve a visão encoberta por Mike e a bola entrou - Brasil 1 x 1 Itália. A Seleção, então, passou a tocar a bola na defesa, esperando o tempo passar. A torcida vaiou e, aos 2454", Mike acertou o travessão novamente e o primeiro tempo terminou com igualdade no placar.
Na segunda etapa, a festa brasileira tomou conta da arena, com um belo gol de Daniel, num chute forte do meio de campo. Mas nada que tirasse a tranquilidade dos italianos. Melhor jogador do torneio, Foglia dominou na entrada da área e bateu no canto, empatando o jogo. O Brasil sentiu o golpe. E não conseguiu repetir as últimas atuações. Enquanto os italianos procuravam tocar a bola e demonstravam melhor organização, os brasileiros iam na base do individualismo. E, aos 1947", o golpe final - numa cobrança de lateral, a zaga bobeou e Manfron apareceu rápido para fazer, de cabeça, o gol da virada, que seria o do título: 3 a 2.
"Desde o início jogamos um futebol de conjunto, sem espaço para o individualismo. E isso fez a diferença ao longo da competição. O Brasil era o favorito, mas mostramos em campo a força do grupo. Esse título ficará marcado na carreira de cada um de nós", afirmou o atacante.
A partir daí, o Brasil se lançou ao ataque, pressionou a Itália, que passou a apenas cercar, já que havia atingido o limite de cinco faltas. Nervosos, os brasileiros não conseguiram o empate e tiveram de se contentar com o vice-campeonato.
"O time da Itália é ótimo, e mesmo sem jogarem juntos há muito tempo mostraram qualidade. Eles jogam futsal, se adaptaram bem ao soçaite e mereceram a vitória. Não jogamos como nas partidas anteriores e o resultado foi merecido. Todos viram que a partida foi justa, muito igual. Acertamos quatro bolas na trave, eles fizeram mais gols", comentou José Moraes, eleito o melhor técnico da competição.
Para Foglia, o resultado foi obra do acaso. "Demos sorte. Se fizermos outros dez jogos contra os brasileiros, vamos perder. É uma vez na vida, só, e ainda bem que eu estava presente. Estou de férias, há dois meses sem jogar, estou surpreso, mas muito feliz com este resultado", disse com humildade. Grana, autor do primeiro gol, fez questão de homenagear os bisavós e o pai, todos italianos. "Meu pai, Laertes, viu o jogo e logo hoje, Dia dos Pais, posso dar esse presente a ele. Esse título vai para minha família, para o pessoal lá da Itália", disse emocionado. Poffo puxava o grito dos jogadores. "I campioni dell mundo siamo noi", fazia questão de cantar, em italiano.
Edmundo, destaque do Brasil na competição, resumiu o sentimento do grupo. "O Brasil não jogou bem. Ganhamos fácil dos outros adversários e pode ter havido certo relaxamento, achando que também seria assim na final. Sem dúvida que jogar diante da torcida, em casa, pesou e o time sentiu. A Itália apresentou bom volume de jogo, viu nossas partidas, descobriu nossos pontos fracos, marcou bem e fez por merecer", comentou.
O Brasil começou jogando com Guilherme, Thiago Manoel, Rogério, Edmundo, Guido, Roni e Vítor Boleta. A Itália, com Vanzela, Grana, Belisário, Renan, Foglia, Miquelussi e Rodrigo.
URUGUAI TERMINA EM TERCEIRO LUGAR
O Uruguai garantiu a medalha de bronze no 1º Mundialito de Seleções Futebol 7, ao vencer o Peru por 8 a 5. Os gols uruguaios foram marcados por Pablo (2), Tejera (2), Roberti (2), Pampero e Mascota. Os gols peruanos foram de Chuí (2), Milosevich, Bratzo e Arbulu. O atacante Oscar, do Peru, foi expulso aos 16 do segundo tempo, quando sua equipe ganhava por 5 a 4, permitindo a reação e a consequente vitória do time adversário. O Uruguai venceu com Gianni, Pichu, Martin, Pablo, Mascota, Tejera e Pampero. Entraram Nico, El Gaby, Pipas, Fabian, Emiliano, Roberti e Rafa. O Peru jogou com Lorenzo, Lonchera, Milosevich, Bratzo, Oscar, Chuí e Luchito. Entraram Arbulu, Jimmy e Gianpierre.
PREMIAÇÃO
Ao final do jogo, a cerimônia de entrega dos prêmios consagrou Vanzela, da Itália, como melhor goleiro, prêmio entregue por Paulo Sérgio Gonçalves, diretor da Forbex do Brasil, e por Rufollo Villar, presidente da Rufollo. Três jogadores dividiram o prêmio de artilheiro - Manfron e Foglia (Itália) e Victor Boleta (Brasil), cada um com 7 gols, que receberam o prêmio de Paulo Roberto Antunes, Presidente da Federação Paulista de Futebol 7.
Entre os melhores do 1º Mundialito, Marcelo Manfron, da Itália, ficou com a Bola de Bronze e recebeu o prëmio de Marcio Carrete, presidente da Federação de Futebol 7 do Rio de Janeiro. A Bola de Prata foi entregue por Vitor Diniz, Presidente da Confederação de Futebol 7 do Brasil, a Guido, do Brasil. E a Bola de Ouro ficou com Foglia, da Itália, que recebeu o prêmio de Vítor Belfort, lutador de MMA e padrinho da Seleção Brasileira de Futebol 7.
O Uruguai, terceiro colocado, recebeu as medalhas de Aparecido Martan, vice-presidente da Koch Tavares. Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, e Romário Galvão, secretário de Esportes do Município do Rio de Janeiro, entregaram as medalhas de prata à Seleção Brasileira. E as medalhas de ouro, para a Seleção da Itália, foram entregues por Paulo Sérgio Gonçalves, diretor da Forbex do Brasil, e Rufollo Villar, Presidente da Rufolo. O capitão da Itália, Grana, recebeu das mãos do Secretario Romário Galvão o troféu de campeão do Mundialito.
KAKÁ E GANSO BARBEADOS
A "barba" dos craques do futebol Kaká e Ganso foi feita de forma inusitada, neste domingo (14), em plena Praia de Copacabana. A ação "Barba dos Craques na Praia", criada pela Koch Tavares, chamou a atenção de todos os que passavam pelo calçadão de Copacabana. A artista Gisele Prata Real esculpiu na areia o rosto de Kaká e Ganso. As duas esculturas ganharam uma camada de tinta no tom da areia e, sobre ela, foi colocada uma outra camada de areia mais escura, dando a sensação de que a barba estava por fazer. Logo após foi colocada uma terceira camada de espuma e a escultura na areia dos dois jogadores foi barbeada com o aparelho Gillette Mach 3 Sensitive.
O 1º Mundialito de Seleções de Futebol 7 teve o patrocínio de Itaú, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Riotur, com co-patrocínio de Chevrolet e Forbex e apoio de Kagiva, Artefacto e Rufollo. A realização foi da Koch Tavares e da Confederação de Futebol 7 do Brasil. Para informações complementares acessewww.arenacopacabana.com.br.
Mais informações:
DGW Comunicação - Daniela Giuntini/ Sérgio du Bocage/ Márcia Esch/ Giovanna Fraga/ Luiz Carlos Pinto
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